O papel do RH na saúde organizacional vai muito além de negociações financeiras com as operadoras de seguro saúde.
Lembre-se que colaboradores saudáveis faltam menos no trabalho e conseguem apresentar performance acima da média. Ou seja, não é por acaso que o papel do RH na saúde organizacional ganha cada vez mais importância.Se você também pensava que o principal papel do RH quando o assunto é saúde organizacional está relacionado às negociações financeiras, fique atento! Hoje, empresas de todos os portes se preocupam com iniciativas de prevenção às doenças, com o objetivo de garantir maior qualidade de vida, bem-estar e rentabilidade dos colaboradores.
Sim, colaboradores com doenças físicas ou psicológicas apresentam desempenho abaixo do esperado, não conseguem se concentrar totalmente nas responsabilidades diárias e precisam se ausentar com mais frequência do trabalho. E o resultado disso? Prejuízos financeiros, aumento das faltas e da rotatividade, produtividade abaixo do esperado e muito mais.
Em alguns casos a situação é tão crítica que o mesmo departamento pode apresentar mais de um colaborador com alguma enfermidade, afetando várias etapas dos processos produtivos.
Para saber mais, acompanhe-me na leitura e descubra como profissionais de RH que querem realizar uma gestão estratégica podem realizar ações assertivas para melhorar a saúde organizacional.
Não foque apenas nos indicadores financeiros
É comum muitos profissionais de RH focarem na questão financeira da saúde organizacional. Entretanto, isso é um erro. Concentrar energia apenas em negociar o valor do seguro saúde impede que os profissionais pensem em outras ações capazes de gerar informações base para o planejamento de programas preventivos.
Tenha em mente que o melhor caminho é prevenir as doenças e os impactos negativos que elas podem trazer para a performance e bem-estar dos colaboradores. É claro que nem tudo é passível de prevenção. Cabe ao departamento de RH compreender como é formado o capital humano, quais são as principais atividades e riscos envolvidos no processo produtivo e o que é possível ser evitado.
A partir desse cenário, o executivo de RH poderá investir em iniciativas que ajudaram a reduzir os custos provenientes do alto uso do seguro de saúde, bem como da alta rotatividade e taxa de absenteísmo.
Valorize as informações e estabeleça métricas
Como dito anteriormente, as informações são peça chave para o sucesso da gestão de
saúde dentro das empresas. Quanto mais o RH souber sobre os seus colaboradores,
maiores as chances de realizar cruzamentos de dados para identificar as doenças
recorrentes no negócio.
Também é possível que as informações indiquem sobrecarga de trabalho no setor ou até mesmo a existência de lideranças ou colegas tóxicos.
Proponha ações preventivas
Com base em indicadores confiáveis, os profissionais de RH conseguem propor ações assertivas para cada problema enfrentado, aumentando as chances de solucionar o problema na raiz. Tal fato ajuda a reduzir – futuramente – os custos com tratamentos médicos e urgências.
Alguns exemplos de ações que podem ser sugeridas, conforme o contexto, são pausas com mais frequência, alongamentos e ginástica laboral. Vale destacar a importância dos investimentos em equipamentos de ergonomia.
Acompanhe a evolução
Por fim, é fundamental realizar acompanhamentos e analisar as evoluções após a implantação das ações de prevenção ou correção. Os profissionais de RH precisam comprovar a eficácia das decisões tomadas e os impactos que elas ocasionaram nos resultados organizacionais.
Vale reforçar que o foco do RH não deve ser apenas indicadores ou questões financeiras, mas sim o bem-estar e a valorização dos colaboradores. Quanto mais seguro e apropriado for o ambiente de trabalho, menores os riscos dos profissionais desenvolverem doenças físicas ou psicológicas.
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