Será que a sua equipe está sofrendo com algum desses medos?
Você já sentiu algum medo durante a sua carreira? Provavelmente a sua resposta é sim. Sabemos que o medo é um sentimento inerente ao ser humano, logo, é comum que ele também exista no mundo corporativo.
Outro ponto importante que reforça a existência desse sentimento nas empresas é o fato de sermos dependentes de nossos empregos. Precisamos deles para sustentar nossas famílias, nosso padrão de vida ou simplesmente para continuar atingindo objetivos profissionais.
E por que esse assunto é tão importante quando falamos em gestão de pessoas? Por dois motivos: 1) vivemos em um período caótico de incertezas econômicas decorrentes da pandemia do COVID-19, o que vem ocasionando inúmeras inseguranças aos colaboradores; 2) Porque o medo, em excesso, pode paralisar. Como consequência, os colaboradores param de performar com qualidade ou de aceitar desafios importantes para o negócio.
Confira abaixo 3 medos que são comuns dentro das equipes e descubra como contornar esse problema:
O que é o medo?
Sabe-se que o medo é uma emoção que faz parte do instinto humano para garantir a sobrevivência. Com a ajuda dele nós sobrevivemos e continuamos a evoluir ao longo da história.
Entretanto, precisamos sentir essa emoção moderadamente. Em altas doses ou durante uma exposição prolongada, o medo pode ocasionar impactos consideráveis no ser humano. Isso pode ser percebido na baixa produtividade, variações de humor, exclusão social e até mesmo pânicos paralisantes.
O medo no mundo corporativo
Por mexer profundamente com o ser humano, o medo era utilizado com frequência por pessoas que queriam manter o poder ou exercer influência sobre outras. Por exemplo, era comum que os gestores utilizassem o medo como ferramenta para manter a ordem, o respeito, a produtividade e as entregas dos colaboradores.
Como consequência negativa, muitas organizações apresentavam baixa produtividade, um clima tóxico, uma competitividade interna elevada e conflitos desenfreados. O respeito genuíno entre chefe e equipe era raro nesses contextos.
Por isso, é crucial que os bons líderes saibam manter um diálogo humanizado com os seus liderados e tenham olhar crítico para identificar possíveis ruídos.
Por fim, também precisamos levar em consideração os fatores externos. Atualmente eles representam grande parcela dos medos identificados entre os profissionais: crise econômica, crise política, crise de saúde pública, inseguranças sobre o futuro e desligamento em massa por conta dos impactos do COVID-19.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, vamos falar sobre 3 medos populares que podem ser combatidos pelos gestores:
1) Medo da demissão
Geralmente os colaboradores que sofrem com este medo estão mais agitados, estressados e reativos do que os demais. Podem estar apresentando comportamentos estranhos de extrema competitividade, aversão a feedbacks negativos e sobrecarga de tarefas.
Uma maneira eficaz de solucioná-lo é conversar de maneira clara e objetiva sobre a real situação em que se encontram. Não adianta tentar minimizar o que está acontecendo ou fazer falsas promessas. O diálogo transparente é fundamental para não deixar os colaboradores alimentando expectativas irreais.
Lembre-se de jamais estimular um clima de competitividade ou sobrecarga de tarefas, mesmo se houver necessidade de demissão decorrente de crises. Isso afetará a produtividade da sua equipe, podendo impactar inclusive na convivência diária daqueles que ficarem.
2) Medo de não ser qualificado o suficiente
Mudanças serão inevitáveis, seja em tempos de crise ou de crescimento. É natural para todas as empresas passar por promoções, desligamentos, remanejamentos de funções ou reestruturação de processos. Mas, nesses casos, muitos profissionais podem deixar a insegurança dominar.
Sabemos que alguns colaboradores podem sentir que ainda não estão preparados para assumir uma nova função, um projeto desafiador ou até mesmo lidar com um departamento novo. Por isso, você precisa estar atento aos comportamentos que demonstrem falta de confiança, iniciativa ou até mesmo entregas.
Tenha certeza que os profissionais estejam recebendo todo o suporte ou encorajamento necessário para a adaptação. Reforce sempre a sua abertura para diálogo e certifique-se de passar a confiança que possui em relação as habilidades de cada um.
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3) Medo de sair da zona de conforto
Com certeza em algum momento da vida você já passou por isto e sabe o quão incomodo e desafiador isso pode ser. Então, mantenha a empatia pelo seu time em primeiro lugar.
No início pode haver resistências ou pessimismo em relação a qualquer cenário futuro que seja apresentado. Continue incentivando diariamente todas as transformações necessárias, e se possível, indique livros ou treinamentos que possam ajudar os profissionais a se preparar para um novo mindset.
Dica Peex Brasil:
Provavelmente você percebeu uma relação entre os medos acima descritos, e isso não é coincidência. Eles possuem uma relação entre si, uma vez que um acompanha o outro, aprisionando seu colaborador em um ciclo interminável de insegurança, ansiedade e stress que definitivamente afetará seu resultado.
O caminho para superação está na forma de lidar com a situação, sendo necessário muitas vezes parar, respirar e encarar de frente os medos e os desafios. E a sua gestão será o diferencial para que esses profissionais alcancem o sucesso.
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