Na sua empresa ou na sua equipe, o foco do negócio está voltado para qual elemento? Poder, papéis, tarefas, pessoas ou inovação?
Entender o que rege o comportamento dos colaboradores é o primeiro passo para os gestores que querem melhorar os resultados da organização. Logo, torna-se fundamental compreender os tipos de cultura organizacional para identificar o modelo vigente.
Lembre-se que a cultura organizacional representa a essência da empresa, englobando os seus valores, missão, objetivo, propósito, políticas internas, regras, comportamentos desejados e muito mais. É através dessas informações que os colaboradores conseguirão moldar os seus comportamentos e ajudar os gestores a alavancar os resultados.
Uma cultura organizacional desalinhada com as estratégias corporativas ou pouco consolidada entre os funcionários é capaz de gerar prejuízos. Por isso, continue a leitura, descubra quais os tipos de cultura organizacional e identifique o que melhor se enquadra no seu negócio.
Confira também: Descubra como usar a cultura organizacional a seu favor.
Conheça os tipos de cultura organizacional
Com os novos modelos de negócio, a evolução das teorias administrativas e dos princípios de gestão de pessoas, notou-se o desenvolvimento de muitos tipos de cultura organizacional foram desenvolvidos.
Como cada empresa possui o seu conjunto de valores, comportamentos, políticas e estratégias, é comum encontrarmos variações e até mesmo mistura dos elementos que compõe os tipos de cultura organizacional.
Modelos segundo Charles Handy
Segundo o autor e filósofo irlandês especializado em comportamento e gestão organizacional, Charles Handy, existem 4 modelos de cultura organizacional. Para ele, os modelos podem ser simbolizados pelos deuses do Olimpo e suas características. Confira como esses 4 tipos de cultura organizacional são encontrados nas empresas atualmente.
1. Cultura do poder
As empresas que apresentam a cultura do poder costumam centralizar o poder de decisão nas mãos de uma única pessoa, seja o dono ou o diretor. Dessa forma, esses locais de trabalho acabam sendo mais inflexíveis e podem apresentar elevado grau de competição, uma vez que os colaboradores são movidos por resultados.
2. Cultura dos papéis
Já na cultura dos papéis, os comportamentos são baseados de acordo com as funções. Por isso, os níveis hierárquicos são bem definidos e respeitados. Os colaboradores costumam restringir as suas atividades apenas no que está determinado, dando margens para a burocracia limitante e a inflexibilidade dos processos.
3. Cultura das tarefas
As empresas que apresentam a cultura de tarefas possuem profissionais especializados em determinadas atividades. Isso otimiza a resolução dos problemas, favorece a flexibilidade e valoriza a geração de ideias por parte dos colaboradores.
4. Cultura das pessoas
Por fim, a cultura das pessoas está centrada no ser humano. Para as empresas que aplicam esse modelo, o colaborador é visto como peça fundamental para o sucesso do negócio. Por isso, os profissionais costumam ser mais valorizados, há uma preocupação com o crescimento profissional, com a retenção de talentos e com a integração da equipe.
Outros modelos culturas
Além dos modelos de Charles Handy, encontramos outros termos que são utilizados nas empresas, como por exemplo, a cultura da inovação. Nesse caso, a estratégia e os comportamentos prestigiados pela empresa são aqueles que fogem do padrão. Há um estímulo da criatividade, uma valorização das novas ideias e sugestões trazidas por colaboradores e ambições por resultados disruptivos.
Qual desses modelos está relacionado com a realidade da sua empresa ou da sua equipe? Os comportamentos valorizados estão alinhados com os valores do negócio? As atitudes aumentam as chances de atingir os objetivos traçados?
Lembre-se que existem muitos tipos de cultura organizacional e que não há um modelo certo ou errado. O segredo para o sucesso é que conhecer a sua empresa e fortalecer a sua essência.
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