Quer saber como o RH pode ser um aliado na hora de combater o estresse ocupacional? Confira este artigo
Uma rotina cada vez mais corrida, inúmeras cobranças por resultados e constantes mudanças. Sabemos que esses são apenas alguns dos fatores que estão alavancando desequilíbrios, como, por exemplo, o estresse ocupacional.
Alta rotatividade, absentismo, baixas médicas, baixo rendimento, dificuldade de se relacionar com a equipe, agressividade e erros recorrentes. Não são poucas as empresas que sofrem com esses e outros impactos decorrente do estresse. Diante desse cenário crescente, o departamento de recursos humanos precisa apresentar uma postura ativa para garantir o bem-estar e a saúde organizacional.
Mas, será que os gestores e profissionais de RH sabem por onde começar? O que pode ser feito para reverter esse cenário? Quais os cuidados que precisam ser tomados com o capital humano? Continue a leitura para responder essas e outras perguntas.
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O que é estresse ocupacional?
O estresse ocupacional está diretamente relacionado com demandas excessivas, sobrecarga emocional ou até mesmo infelicidade com as atividades que realiza. Ele ocorre quando as perturbações no ambiente corporativo ocasionam desequilíbrios físicos e psicológicos, inviabilizando a realização de atividades rotineiras.
Quando o colaborador enfrenta o estresse ocupacional ele se vê incapaz de lidar com as exigências diárias, podendo apresentar também algumas dificuldades de conviver harmonicamente com o resto da equipe.
Vale destacar que o tema ganhou espaço considerável nas pautas de RH e liderança nos últimos anos. Infelizmente, é cada vez maior o número de colaboradores que enfrenta essa doença. Por isso, quanto mais os gestores e profissionais de RH abordarem o assunto, maiores as chances de trabalhar com ações preventivas.
Como o RH pode ajudar as empresas?
Além dos líderes diretos, o departamento de RH também possui papel crucial no combate do estresse ocupacional. Enquanto os gestores podem acompanhar a agenda dos liderados, analisando o equilíbrio das atividades, os comportamentos, as entregas e o bem-estar, o departamento de RH deve trabalhar com ações que priorizem o bem-estar de todos.
Confira algumas iniciativas que podem ajudar a combater esse problema:
1. Garantir um ambiente agradável
Os profissionais de RH precisam avaliar se o ambiente atual oferece conforto, segurança e estrutura básica para a realização das atividades sem prejuízos físicos ou emocionais. Hoje, muitas empresas investem em escritórios alegres, abertos e com salas para relaxamento e integração.
Por mais simples que essas ações possam parecer, elas acabam gerando impacto direto na satisfação dos colaboradores. Além disso, os ambientes confortáveis estimulam a produtividade, criatividade e colaboratividade.
2. Realizar pesquisas de clima organizacional
Como anda a convivência entre os colaboradores do seu departamento financeiro? E a satisfação do departamento comercial? Será que o marketing está gostando da liderança atual? Essas e outras reflexões são cruciais para os profissionais de RH compreenderem a realidade da organização.
Logo, a realização de pesquisas de clima organizacional favorece análises completas sobre a perspectiva dos colaboradores. Com base nesses resultados, os profissionais de RH conseguem identificar os pontos críticos a serem trabalhados e os departamentos que demandam mais atenção.
3. Incentivar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Lembre-se que o estresse é intensificado quando nós vivemos apenas em função do trabalho. Por isso, os profissionais de RH precisam estimular o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, viabilizando maneiras do colaborador cuidar da saúde, descansar, se alimentar ou até mesmo resolver questões pessoais.
Liberar o profissional alguns minutos mais cedo para ele resolver algum problema pessoal ou reforçar a importância de manter uma alimentação saudável são ações simplórias que geram impactos significativos. Além disso, as empresas podem implantar benefícios que encorajem os colaboradores a praticar esportes ou meditações.
Independente da iniciativa escolhida, vale ressaltar que os líderes precisam estar alinhados com o RH e com as estratégias organizacionais para que os efeitos possam ser positivos. Lembre-se que qualquer investimento para combater o estresse ocupacional é muito mais vantajoso do que os prejuízos trazidos pelos efeitos colaterais do desequilíbrio.
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