Saiba como o estresse no trabalho pode ser prejudicial para a sua equipe

O estresse no trabalho tem sido um elemento cada vez mais presente nas organizações do mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Vivemos cenários de crises econômicas e políticas, desemprego em alta, cortes nos orçamentos e redução de equipes em muitas empresas.

Diante desse contexto, os profissionais tiveram que somar as consequências desses fatores com os desgastes naturais da rotina de trabalho, as dificuldades de locomoção nos grandes centros urbanos e a constante pressão para atender expectativas cada vez mais elevadas.

O resultado dessa somatória é o elevado indicador de estresse e outros distúrbios psicológicos notados atualmente. As consequências disso para as empresas podem ser identificadas no cansaço das equipes, na sobrecarga de alguns colaboradores, na baixa produtividade e em alguns casos no relacionamento conflituoso entre departamentos.

Se a sua equipe está demonstrando indícios de estresse no trabalho ou se você quer evitar que isso ocorra, continue a leitura. Descubra como isso pode prejudicar os seus resultados e o que fazer para evitar.

O estresse no trabalho contribui para a baixa performance

Profissionais estressados apresentam baixo nível de concentração, envolvimento e performance. Em casos mais graves, o colaborador pode começar a desenvolver sintomas que prejudicam ainda mais o seu rendimento e qualidade de vida. Podemos citar como exemplo: dor de cabeça, cansaço excessivo, insônia, mudanças de humor e irritabilidade.

Nesses casos, o colaborador não terá motivação para desenvolver habilidades, aplicar novos conhecimentos, tomar decisões estratégicas ou oferecer resultados acima da média. Por isso, os líderes precisam conhecer e acompanhar cada membro da equipe. Ações preventivas podem ajudar o colaborador a se recuperar logo no início, causando menos danos para a sua saúde e para a empresa.

A sua equipe anda apresentando irritabilidade, falta de colaboração e desmotivação?

As manifestações do estresse prejudicam não só a produtividade do profissional, mas também, o seu relacionamento com os colegas de trabalho, fornecedores e clientes. Ou seja, os prejuízos de ter equipes com elevados níveis de estresse podem ser grandes, diminuindo os ganhos financeiros, a rentabilidade do negócio e a satisfação do cliente.

Vale lembrar também que ambientes de trabalho saudáveis geram mais satisfação aos colaboradores, o que impulsiona o engajamento e a colaboração. Ambientes nocivos prejudicam o trabalho em equipe e o alcance de soluções inovadoras.

O que fazer?

Uma das pautas do departamento de RH nos novos modelos de gestão de pessoas é o bem-estar dos colaboradores. Logo, é responsabilidades dos profissionais dessa área desenvolver pesquisas de clima e ações para identificar e evitar que o estresse no trabalho domine o ambiente.

Existem muitas iniciativas que ajudam a melhorar o ambiente de trabalho. Entretanto, sua aplicação irá variar conforme valores e cultura organizacional existente, objetivos estratégicos e interesses dos diretores.

Abaixo você poderá conferir alguns exemplos de ações que podem ajudar a reduzir o estresse no trabalho:

  • Implementar uma comunicação interna transparente;
  • Diminuir as interrupções improdutivas nas áreas que for possível (e-mails, telefonemas ou reuniões prolongadas);
  • Ter metas e prazos estabelecidos com as equipes;
  • Trabalhar com metas realistas;
  • Incentivar intervalos curtos, pois ajudam o cérebro a recuperar energia e melhorar a concentração;
  • Disponibilizar áreas de descompressão e práticas de mindfulness;
  • Proporcionar momentos de descontração na equipe. Por exemplo, comemoração de conquistas ou de datas importantes;
  • Estimular o trabalho em equipe de forma harmoniosa e colaborativa;
  • Aplicar horários flexíveis;
  • Incentivar a prática de atividades físicas e check up médico;

Independente das práticas escolhidas, o importante é ter em mente que essa é uma pauta crucial para gestores e profissionais de RH que querem desenvolver equipes de alta performance. Sem saúde emocional, física e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, dificilmente o profissional terá altos rendimentos por períodos prolongados.

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