Não há dúvidas que sucesso e poder, quando bem administrados, podem impulsionar a performance da equipe. Mas será que eles podem atrapalhar?
Sabemos que o ser humano tende a mudar o seu comportamento quando conquista sucesso e poder. Por isso, esse tema precisa ser levado em conta pelos gestores de RH na hora de desenvolver a liderança das organizações.
É provável que você já tenha visto um profissional em cargo de gerência ou coordenação utilizar o poder a seu favor. Em alguns casos, os chefes podem ultrapassar limites e até mesmo colocar o liderado em situações constrangedoras por acreditarem que o seu cargo lhe dá esse direito.
Outro problema enfrentado no mundo corporativo é o ego e a autoimagem inflada que são ocasionados pelo sucesso. Nesse contexto, os gestores podem acabar perdendo a humildade, a empatia e até mesmo a compaixão na hora de lidar com a equipe ou fornecedores.
Acompanhe-me na leitura e confira como o sucesso e o poder podem impactar negativamente a sua empresa. Não deixe que o seu capital humano seja dominado pelos efeitos negativos desses fatores.
O poder estratégico
Não há dúvidas que o poder é um instrumento essencial para a gestão. Afinal, os líderes precisam influenciar positivamente os seus liderados e conduzi-los rumo aos objetivos desejados. Entretanto, os profissionais precisam saber dosar a sua utilização.
Um bom líder precisa compreender os tipos de poder associados a liderança – por coerção, por recompensa, por competência, por legitimidade, por informação, por persuasão, por ligação e por carisma – assim como a melhor hora para aplicar cada um.
Da mesma forma, os profissionais de RH precisam monitorar o clima organizacional ou até mesmo a satisfação dos departamentos. Isso ajudará a mensurar alguns dados importantes, como, por exemplo, se os gestores estão se comportando de forma ética e eficaz. Vale ressaltar que em casos extremos as empresas chegam a enfrentar acusações internas de assédio moral decorrente do abuso de poder.
Valorize a compaixão
No artigo, O poder é capaz de corromper líderes; a compaixão, de salvá-los, a Harvard Business Review traz alguns cases de líderes que se deixaram envolver pelo sucesso, reduzindo consideravelmente suas habilidades de empatia, respeito e ética. Isso ocorre devido as exposições repetidas às situações de pressão, tomada de decisão crítica, cobrança por resultados e acompanhamento de métricas.
Com o passar do tempo, é natural que os gestores passem a trabalhar de forma racional e estratégica e, nesse momento, os impactos negativos podem começar a aparecer. Por isso, o departamento de RH precisa estar atento para estimular o desenvolvimento de habilidades e capacidades que favoreçam a humanização da liderança. Ainda conforme a pesquisa realizada pelos autores:
Dos mais de mil líderes entrevistados, 91% deles disseram que a compaixão é extremamente importante para a liderança, e 80% gostariam de aprimorar sua capacidade de sentir compaixão mas não sabem como. A compaixão, claramente, é uma capacidade incrivelmente ignorada em treinamentos de liderança.
Invista em desenvolvimento
A melhor maneira de evitar que a sua equipe sofra com os impactos negativos do excesso de sucesso e poder é investindo em desenvolvimento assertivo através de PDIs bem elaborados. Outra dica é contar com ferramentas que façam a diferença na hora de avaliar o desempenho de cada profissional.
Estruturar um plano de desenvolvimento, monitorar a evolução, entrega, comportamento e perfil de cada um é crucial para traçar estratégias assertivas para o negócio. Além disso, essa é a melhor maneira de manter o alinhamento entre a cultura organizacional, os valores e o propósito do negócio com cada membro da equipe.
Mas, para isso, o RH precisa contar com ferramentas e técnicas assertivas. Por isso, te convidamos para aprimorar os seus conhecimentos e trocar a teoria pela experiência. Participe do nosso workshop formação analista 9box e vivencie na prática um comitê de calibração com especialistas no assunto.
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